terça-feira, 15 de julho de 2014

Ciclo solar atual pode não ser tão modesto

Escassez de registros anteriores de ciclos excepcionalmente intensos pode ter interferido na avaliação



(Scientific American Brasil) A cada 11 anos, a atividade magnética do sol se torna mais intensa e, por vezes, provoca um frenesi que resulta em grandes manchas e fortes erupções. Agora devemos estar no meio desses máximos de atividade solar. Mas ainda não vimos o nível esperado de atividade. Na verdade, este último máximo solar tem sido um fiasco.

"Comparado aos cinco ou seis ciclos anteriores, esso é muito fraco" afirmou o astrônomo Sarbani Basu, da Universidade de Yale, na reunião 224 da American Astronomical Society, em Boston no dia 3 de junho.
"Quando voltamos e comecei a comparar com os dados que tínhamos dos ciclos anteriores, no entanto, percebemos que pode não ser tão peculiar afinal."

Nós realmente não sabemos ainda se o ciclo atual é o excêntrico, ou se os ciclos anteriores foram excepcionalmente intensos. Telescópios terrestres começaram a monitorar sistematicamente a atividade solar apenas cerca de 60 anos atrás. E observações espaciais de alta qualidade só se tornaram possíveis na última década, tempo menor que ciclo solar completo.

Assim, os astrônomos estão aguardando ansiosamente o que os futuros [[máximos solares dos] podem nos dizer.
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E mais:
Especialistas afirmam: Pico do ciclo solar 24 chegou! (Apolo11)

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