terça-feira, 11 de março de 2014

Nascimento, vida e morte do Sol


(Dermeval Carneiro - O Povo) O Sol é a estrela mais próxima da Terra. É a fonte de toda a energia gerada e consumida no nosso planeta. A energia consumida pelas indústrias, automóveis, vegetais, minerais, vida marinha e a energia que usamos para andar e pensar vêm do Sol.

Todos os elementos químicos e matéria-prima dos compostos necessários à vida que conhecemos aqui na Terra, como o carbono por exemplo, foram e continuam sendo gerados no interior da nossa “estrela mãe” – o Sol. Convém ressaltar que isso acontece da mesma forma pelo o Universo afora.

A energia do Sol é gigantesca e a Terra recebe apenas uma pequena parte dessa energia. Mas essa pequena parte é cerca de 50 mil vezes toda a energia consumida pelas indústrias em nosso planeta. A luz que o Sol emite para a Terra leva 8 minutos e 20 segundos para atingir nosso planeta e é cerca de 600 mil vezes mais intensa do que a luz da Lua cheia. Como o maior astro das nossas vizinhanças, o Sol concentra 99,8% da massa de todo o Sistema Solar.

Mas um dia essa força vai acabar! E você, caro leitor (a), deve estar se perguntando: e o nosso Sol vai morrer? Vai sim!

No Universo é assim, as estrelas nascem, vivem e morrem. O destino final de várias estrelas é explodir em nova ou supernova. São explosões cataclísmicas, onde uma grande quantidade de matéria é lançada ao espaço, criando o ambiente para formação de uma nova geração de estrelas.

Como nascem as estrelas?
O que nos parece “pontinhos” brilhantes e “tranquilos”, no firmamento estrelado, na verdade são gigantescas esferas de plasma em atividade, onde durante suas vidas ocorrem violentos fenômenos termonucleares em seus núcleos.

As estrelas nascem no interior de gigantescas nuvens moleculares, muito densas e frias, espalhadas pelo Universo. As regiões mais densas dessas nuvens de poeira e gás se contraem devido a ação da sua própria gravidade, ficando mais quentes e densas ao longo do tempo. Esse processo continua e vai reunindo cada vez mais material em torno dessas regiões que vão diminuindo de volume até que se forma uma esfera de plasma.

O peso das camadas externas da região se torna tão grande que a temperatura e as pressões internas aumentam até atingirem elevados níveis suficientes para haver a fusão dos elementos mais leves em elementos pesados. Esse é o estágio em que as reações nucleares alteram os núcleos dos átomos. Nesse processo, átomos de hidrogênio se transformam em átomos de hélio, energia e partículas e aí, nasce uma estrela. E foi assim que nasceu o Sol.

A luz que o Sol emite para a Terra leva 8 minutos e 20 segundos para atingir nosso planeta e é cerca de 600 mil vezes mais intensa do que a luz da Lua cheia

Entenda
A morte do Sol
Os cientistas acreditam que daqui a cerca de 5 bilhões de anos o Sol vai se expandir, tornando-se uma gigante vermelha, invadindo as órbitas de Mercúrio, Vênus e talvez a da Terra. Em seguida. vai liberar as camadas gasosas mais externas, formando uma bela nebulosa planetária expondo o seu núcleo, que será uma anã branca residual incapaz de produzir energia através da fusão nuclear, findando em uma “anã negra” a vagar pelo Universo...

Mas não se preocupe! Ainda faltam cerca de 5 bilhões de anos. Dá pra fazer muita coisa!

Enquanto isso... Aproveite! Receber os primeiros raios solares, cedinho ao amanhecer, é ganhar vitamina D de graça! Importante para nossa estrutura óssea.

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