(Apolo11) Uma poderosa explosão solar ocorrida na manhã de segunda-feira ejetou no espaço grande quantidade de massa coronal que deve atingir parcialmente a Terra na quarta-feira. Em diversas partes do planeta a erupção produziu prolongada perturbação eletromagnética no espectro de radiocomunicação em baixas frequências.
O violento flare teve origem na enorme mancha solar AR 1515 (região ativa 1515) que neste momento está voltada para a Terra. Como consequência, detectores de raios-x instalados em satélites de orbita geoestacionária registraram um elevado pico nas medições, o que possibilitou classificar o evento como de Classe M 5.6.
As rajadas de Classe M são flares de tamanho médio e causam blackouts de radiocomunicação que afetam diretamente as regiões polares. Tempestades menores muitas vezes seguem as rajadas de classe M.
O flare solar de segunda-feira ocorreu às 10h43 UTC (07h43 BRT) e ejetou ao espaço bilhões de toneladas de gás ionizado, em um evento conhecido como tecnicamente como Ejeção de Massa Coronal, ou CME. A maior parte dessa ejeção foi lançada ao espaço e não deverá atingir diretamente a Terra, mas uma parcela significativa ainda poderá impactar nosso planeta na quarta-feira.
Por outro lado, tempestades solares dessa magnitude também podem induzir correntes elétricas em linhas de transmissão com possibilidades de blecautes ou flutuações de tensão na rede de distribuição.
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