quinta-feira, 10 de maio de 2012

Se o nosso Sol desaparecer o calor das outras estrelas e da própria Terra é suficiente para nos aquecer?

O "desaparecimento" do Sol não será caracterizado por falta de energia para nos aquecer, antes pelo contrário.





(Ciência 2.0) Daqui a cerca de cinco mil milhões de anos, o Sol esgotará o hidrogénio no seu núcleo e a sua luminosidade será cerca de 80 por cento superior à atual, com óbvios efeitos sobre o clima na Terra.

A partir dessa fase da sua evolução, o Sol começará a expandir lentamente transformando-se numa gigante vermelha. Esta atingirá um raio máximo de cerca de 200 vezes o raio atual. A luminosidade será de 2 000 a 4 000 vezes a luminosidade atual. O calor proveniente desta estrela gigante evaporará toda a água dos oceanos e qualquer forma de vida terá desaparecido da superfície da Terra. Se a Terra será ou não engolida pelo Sol nessa expansão, ainda é motivo de debate.

A zona de habitabilidade do sistema solar (região onde a água está no estado liquído, condição necessária para a existência de vida tal como a conhecemos) passará a estar localizada para além da órbita de Plutão.

Os corpos celestes atualmente gelados que lá orbitam poderão, nessa altura, passar a ter água liquída e, quem sabe, ser o novo refúgio da humanidade.

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